Câmara retorna em sessões presenciais e reprova três projetos de operação de crédito
Saiba quais são os projetos e a justificativa dos vereadores que votaram à favor e contra
Na noite de segunda-feira (01) os vereadores rejeitaram três projetos de operação de crédito do Poder Executivo Municipal junto à Caixa Econômica Federal.
A Câmara retornou suas sessões de maneira presencial, mas sem a presença do público. Durante as sessões, que foram autorizadas tanto pela Vigilância Sanitária quanto pela Polícia Militar, os vereadores irão observar as normas de saúde, mantendo o distanciamento necessário e utilizando álcool em gel e máscaras. Todos os projetos foram votados e rejeitados por maioria absoluta e também em todos foi necessário o voto do Presidente Ivacir Cardoso Moreira para o desempate.
Os projetos visavam que a Administração adquirisse operação de crédito com a Caixa Econômica Federal. Pelo PL 145 o Poder Executivo ficaria autorizado a contratar operação de crédito no valor de até R$ 1.400.000,00. Pelo PL 146 o Poder Executivo ficaria autorizado a contratar operação de crédito no valor de até R$ 950.000,00. Por último, pelo PL 147 o Poder Executivo ficaria autorizado a contratar operação de crédito no valor de até R$ 750.000,00.
A Administração Municipal justificou os projetos afirmando ser necessário para “a execução de obras de pavimentação da Rua Santa Catarina, para aquisição do prédio da Sociedade Hípica Atlética e Recreativa União Catanduvense e para a aquisição de terreno da Fuganti Turismo e Empreendimentos Imobiliários Ltda (CTG)”.
Os vereadores que votaram a favor (Ângela de Morais da Cruz, Claire Haro Zuqui, Cristiano Begnini e Marcelo Bandeira) justificaram seus votos afirmando que as obras são necessárias, que o trabalho deve ser continuado para a melhoria de Catanduvas, além da baixa quantia que seria paga por mês (cerca de 38 mil, segundo a vereadora Claire).
Já os vereadores que votaram contra (André Atz, Odair Gabrielli, Monalisa Ruaro, Ademir Spassini e Ivacir Cardoso Moreira) justificaram seus votos afirmando que não são contra investimentos, mas que este não é o momento de contrair empréstimos, tendo em vista a provável queda de arrecadação em função da COVID-19, além de afirmarem que o Município tem outras prioridades, principalmente em relação à saúde e as estradas do interior.
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