O secretário de Defesa Civil de Santa Catarina, passou a tarde da última terça-feira (24) no Ministério de Integração Nacional, antigo Ministério do Desenvolvimento Regional.

 

Acompanhado da secretária de articulação do Estado, ele saiu do prédio otimista. Coronel Armando Shroeder, disse que esteve com Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil e de Recursos Hídricos. Também foi ouvido pelo ministro Waldez Góes, sobre a necessidade do envio de recursos para Santa Catarina.

 

O objetivo da visita é a busca por recursos federais para socorrer mais de 80 cidades de Santa Catarina que foram atingidas pelas chuvas e ficaram em situação de emergência. Desde novembro de 2022, o problema vem se agravando. Das chuvas mais recentes, o secretário disse que cinco cidades ainda estão em situação complicada: Rodeio, Ascurra, Rio Negrinho e Três Barras.

 

Apesar da boa recepção, o ministro não deu previsão de quando o recurso deve ser liberado. Cel. Armando disse ser normal essa demora. “Esse procedimento é demorado mesmo. Tivemos orientações sobre a parte burocrática de como proceder com documentação e estudos que precisam ser feitos. Estamos orientando os municípios de forma técnica sobre isso”, explicou o secretário.

 

Ele também busca ajuda para prevenção a problemas climáticos. “O governo anterior não tinha investimento para prevenir, buscamos essa liberação”, disse. Assim como também quer um plano de barragens, para dar mais segurança.

 

Agenda continua

 

A agenda em Brasília segue nesta quarta-feira (24), acompanhando o prefeito de São João Batista que também tem audiência no Ministério, já que 60% da cidade foi atingida pelos temporais.

 

Por meio da secretária de articulação do Estado, Vânia Franco, o governo irá até o Ministério da Cidadania em busca de suporte para as famílias.

 

Enquanto não a verba do governo federal não é liberada, SC afirma que tem prestado apoio a esses municípios com assistência humanitária. Ainda são 45 famílias desabrigadas e 405 estão em casas de parentes ou amigos, conforme a Defesa Civil.

 

 

Fonte: ND Mais