Mesmo após decisão federal, governo de SC anuncia permanência de escolas cívico-militares

Estado tem 9 instituições do modelo em municípios de diferentes regiões


Por Catanduvas Online

13/07/2023 17:09



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O governo federal anunciou nesta semana que vai interromper a continuidade do Pecim (Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares) em 2024. Santa Catarina tem instituições nesse modelo em alguns municípios e o governo do estado disse que irá manter as atividades.

 

A Secretaria de Estado da Educação (SED) estuda dar andamento ao programa com recursos próprios, inclusive com mudança de nomenclatura.

 

A rede estadual tem atualmente 9 escolas ligadas ao Pecim. As unidades (veja a lista ao final do texto) atendem mais de 5 mil alunos. As mudanças estão previstas para o próximo ano e o funcionamento não terá mudanças até o final do ano letivo.

 


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“Nós sabemos do desejo das famílias catarinenses e dos estudantes em continuar com esse modelo por conta da qualidade da educação aliada à disciplina. Por isso, vamos continuar com nossas escolas nesse modelo e estamos estudando diversas melhorias”, destacou o governador Jorginho Mello.

 

Neste modelo, há profissionais de educação e segurança. Os da segurança fornecem suporte nas ações de combate à evasão escolar, no projeto valores, nas questões administrativas da escola. Os militares também atuam no apoio à gestão escolar e à gestão educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação são responsáveis pelo trabalho pedagógico.

 

Escolas Cívico-Militares em SC:

 


 

Pecim

 

Quando foi lançado, em 2019, pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) previa a instalação de 200 escolas neste modelo até 2023.

 

O modelo cívico-militar é diferente do das escolas militares mantidas pelas Forças Armadas. De acordo com o governo anterior, as secretarias estaduais de Educação continuariam responsáveis pelos currículos escolares, que é o mesmo das escolas civis.

 

Os militares, que podem ser integrantes da Polícia Militar ou das Forças Armadas, atuam como monitores na gestão educacional, estabelecendo normas de convivência e aplicando medidas disciplinares.

 


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