Justiça autoriza liberdade para acusado de homicÃdio em Catanduvas
Após oito meses preso acusado de um homicídio ocorrido na madrugada do dia 17 de dezembro do ano passado em Catanduvas, Davi Matias da Silva foi colocado em liberdade nesta quarta-feira (23). O réu obteve o direito de responder o processo em liberdade e aguardar o julgamento desta forma.
A defesa composta pelos advogados Marco Antonio Vasconcelos Alencar Junior, Bruno Martinazzo, Anderson Fedatto Ferreira da Silva e Matheus Molin havia solicitado à justiça da comarca de Catanduvas a liberdade do acusado após o Tribunal de Justiça de Santa Catarina afastar a qualificadora do crime de homicídio.
De acordo com Alencar, “Davi sempre alegou que não conhecia os envolvidos e que no dia dos fatos foi cercado por alguns deles, os quais queriam agredi-lo, oportunidade em que a vítima do homicídio, já ciente de que o acusado estava armado, partiu progressivamente em direção ao acusado, jogando um copo de bebida em seu rosto tentando tomar para si a posse da arma de fogo, oportunidade em que o acusado acabou efetuando um único disparo para se defender das agressões que estava na iminência de sofrer naquele instante”.
Bruno Martinazzo ressaltou que um dos motivos que levou o acusado à prisão seria a possível fuga dele da região, mas a defesa buscou demonstrar a todo instante no processo que o Acusado estava à disposição da Comarca de Catanduvas e que nunca havia empreendido fuga, tanto que já havia se apresentado espontaneamente à autoridade policial, além de ter entregado sua arma de fogo e seu celular para a polícia.
Além de não mais estarem presentes os requisitos da prisão preventiva, Alencar ressaltou que “Davi, mesmo se condenado for pelo Tribunal do Júri, reúne condições de receber uma pena em regime semiaberto, o que tornaria a prisão cautelar medida mais grave do que aquela que receberia em face do julgamento, razão pela qual, sendo primário, de bons antecedentes e com ocupação lícita, a prisão se mostra indevida neste momento”.
O julgamento perante o Tribunal do Júri, acredita a defesa, poderá acontecer ainda este ano caso não haja recurso do Ministério Público contra a decisão proferida pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Relembre
Davi Matias da Silva se apresentou à polícia poucos dias após o fato ocorrido em um clube às margens da SC-355 que liga Catanduvas a Água Doce. Na ocasião, Matias, acusado de ter atirado e matado Emerson Emanuel da Silva Zuqui, 22 anos, estava acompanhado do advogado Marco Antônio Vasconcelos Alencar.
No depoitamento, Davi alegoua que não conhecia os envolvidos, foi cercado por alguns deles, os quais queriam agredi-lo e acredita que o motivo deve ter sido sua companheira, a qual estava há três meses. Ele disse ainda que após ser ameaçado com um facão, acabou sacando uma pistola com 12 munições e atirando contra a vítima.
Zuqui foi atingido no peito. Um casal conduziu Emerson até o Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Catanduvas, e quando a guarnição da Polícia Militar chegou ao hospital, a vítima já encontrava-se em óbito.
Fonte: Michel Teixeira
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