MEC discute criação de instituto binacional Brasil-Paraguai

Próximos passos são sobre questões acadêmicas e análise jurídica por parte do Brasil.


Por Catanduvas Online

17/04/2024 16:57



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O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), participou de nova reunião do Grupo de Trabalho (GT) encarregado do estudo de viabilidade da criação de um instituto binacional envolvendo Brasil e Paraguai.

 

O encontro aconteceu na sexta, dia 12 de abril, na Faculdade de Filosofia (Fafi) da Universidade Nacional do Leste (UNE), no Paraguai. O GT é formado por representantes dos Ministérios da Educação brasileiro e paraguaio e da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), além de diplomatas de ambos os países.

 

Os tópicos abordados durante a reunião foram o parecer jurídico da assessoria da reitoria da UNE, o estabelecimento de comissões de trabalho e apresentação de proposta pela Unila de um formulário de pesquisa online para consulta junto às comunidades.

 

“O nosso trabalho já está bem adiantado com a questão jurídica sendo discutida. O próximo passo é a análise jurídica por parte do Brasil acerca da proposta feita pela UNE e também as definições acerca de questões acadêmicas. Além disso, programamos uma consulta internacional para que possamos ouvir as comunidades acadêmicas da UNE e da Unila — e também a sociedade em geral, além dos políticos e pessoas envolvidas no projeto —, para que possamos ter diretrizes que atendam aos dois países. A ideia é conhecer a vontade e as sugestões das duas comunidades”, pontuou Tania Mara Francisco, diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior (Difes), da Sesu.

 

Segundo a dirigente, em maio será realizado um seminário com a participação das comunidades acadêmicas da Unila e da UNE, que prevê uma proposta finalizada e uma definição de encaminhamentos para a criação do instituto binacional.

 

A reitora da Unila, Diana Araújo Pereira, pontuou que o cenário é de avanços. “Creio que essa reunião foi fundamental para cimentar o caminho, principalmente em termos legais de como realmente podemos implementar um instituto que seja binacional, que tenha um caráter diferenciado e, ao mesmo tempo, conjuntamente entre duas universidades, como são a UNE e a Unila”, afirmou.

 


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